Conforme o tempo passa a cria forma-se, cria conexões, sai
do mundo das ideias e ganha vida no corpo de cada intérprete-criador. Foram
meses de processo até este, que nomeamos de TEZ, ganhasse pele, órgãos internos
e pelagem. A cada passagem sentimos um movimento de comunhão entre as
respirações das cenas, isso remete ao funcionamento
de cada órgão presente neste corpo TEZ em transformação. Ora tem vontade
própria, exige modificações, tempos diferentes e encontros não programados, ora
quer aquietar-se, repousar e digerir as situações. São as quedas em tons de
cinza concreto que puxam os corpos para o presente instante. Os pés bombeiam as
passadas e corridas identificando cantos gelados e mornos, dando temperaturas
aos diálogos e sons. Tudo torce, puxa, pulsa, estica, compartilha, embaraça e
despenteia. O movimento está para o orgânico como o encontro pode propor
relações na cena. As relações tendem à
algumas situações, da mesma maneira como o
processo de criação tende à nossa cria. Os diálogos se abrem a medida
que o corpo TEZ se forma. E neste instante ainda podemos dizer: “EU NÃO SEI”. Não
da mesma maneira como vimos esta frase pela primeira vez com a Paula Regina no
início do processo, mas: “Nós ainda não sabemos”.Porque a obra cria vida
sozinha e, uma vez em criação, sempre estará se auto criando e em processo de
transformação.
yeah!!! estamos sempre "carregando", neh.. massa a animaçao.
ResponderExcluirquanto ao Paula Regina... humpf!
:*