9.6.09




Olha o que a dona Angela, mãe coruja, fuçando, achou pra gente.

A postagem no blog 3por4 por Carlinhos Santos, um jornalista não dançarino - como ele nos contou - mas que dança. Ele esteve com a gente na noite fria do dia 5 de junho em Caxias do Sul.


http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&pg=1&template=3948.dwt&tipo=1&section=Blogs&p=1&coldir=2&blog=578&topo=3994.dwt&uf=1&local=1

Segunda-feira, 08 de junho de 2009

Os palcos, o público
É preciso voltar a falar do tema, sempre! Na sexta-feira à noite teve apresentação única da Ginga Cia de Dança. O grupo de Mato Grosso do Sul tem 23 anos de atuação e está em turnê nacional com o espetáculo Cultura Bovina?. Atores, bailarinos, gente ligada às artes, que são muitas em Caxias, como se gosta de falar, deveriam ter, provavelmente, lotado o auditório do Sesc. Valor do ingresso? R$ 10, com meia entrada para estudantes e idosos. Bem diferente dos R$ 60 ou até R$ 30, maior e menor valor da peça Doce Deleite, com Gianecchini e Camila Morgado, no UCS Teatro que, aliás, teve três noites de casa praticamente lotada. Liberdade de escolha, ok, públicos diferentes, ok de novo. Mas, cadê aquele povo que adora dizer que não tem nada pra se fazer em Caxias, que a cidade oferece pouca coisa etc e tal? Boa parte desses não estava lá no Sesc, entre os 25 que sentaram na platéia para assistir ao ótimo trabalho do grupo de dança contemporânea. E olha que, além da bela performance corporal, da boa luz e das questões propostas pela coreografia, havia também uma ótima trilha sonora executada ao vivo pelo músico Jonas Feliz (alô, músicos e afins, o blog do cara é http://jonasfeliz.blogspot.com/ e ele é tri interessado em todo tipo de instrumento, chegando a construir alguns). Nesses momentos parece que o povo adora falar, mas na hora de fazer a sua parte, demonstrando interesse pelas boas ofertas de arte e cultura que aparecem por aqui, nem tchuns... Aliás, Cultura Bovina? tematizava, além do brete dos estereótipos culturais que são impostos ao corpo e à cultura contemporâneos, um pouco dessa sina besta de viver em bando, feito gado, sem querer sair da manada. Tudo por um reles punhado de sal! E sobe o som do Zé Ramalho!

Valeu Carlinhos!!!

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